quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Com fusos

À boa maneira olímpica "tuga" (infelizmente, tornou-se difícil chamar outra coisa aos desportistas portugueses), é fora de horas que me estreio no Made in China. E porque a atribuição de culpas é uma coisa "in", arrumo já a questão, justificando-me com o facto de estar no fuso chinês em Lisboa.

Portanto, sofro de "Jet lag" agravado, porque adquirido em viagens de 11 quilómetros entre a caminha (se me perguntam a mim, é boa a qualquer hora) e a redacção (desculpem-me mas não me ocorreu nenhuma desculpa mais parva – e, como vêem, as desculpas também estão na ordem do dia).

Tem sido difícil (uns dias mais, outros menos) acordar a tempo de acompanhar as competições dos portugueses. Mas, mais difícil ainda, tem sido adormecer a horas de acordar a tempo de acompanhar as competições dos portugueses. Só vos digo: não tentem viver no fuso chinês e português em simultâneo. Pode ser confuso...

E, à laia de aviso sobre os perigos de confundir as horas de sono (e de sonho), invoco aqui umas linhas de um acutilante texto que Miguel Gaspar (editor da secção Mundo do PÚBLICO) assina, hoje, na última página da edição impressa do PÚBLICO. Para ler, guardar e dormir sobre ele:


Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

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